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A chegada do 5G. E agora?

Written by on June 11, 2019

A tecnologia 5G é das mais aguardadas e promete revolucionar a forma como vivemos: live streaming sem tempos de espera, mensagens livres de problemas, mesmo em zonas com grandes multidões, jogos online cada vez mas instantâneos e até com médicos robóticos, automatizados e capazes de realizarem cirurgias comandadas remotamente. De acordo com as empresas de telecomunicações, a tecnologia 5G “vai revolucionar a maneira como vivemos”, diz o “Daily Mail.”

A nova tecnologia foi lançada em 2019, em algumas cidades, não estando, no entanto, disponível em toda a sua área. Lisboa é uma delas: a Vodafone Portugal instalou a primeira antena 5G em março, estando disponível para que todas as empresas, universidades e startups que integram o centro de inovação Vodafone 5G a possam testar. De acordo com o site “Pplware”, o governo português vai apresentar em setembro uma estratégia de Portugal para o 5G. O mesmo site avança que em 2020 o acesso a esta rede deverá estar totalmente disponível, segundo as normas definidas em Bruxelas.

Podemos resumir a evolução em duas palavras: eficiência e rapidez.

A velocidade

O 5G terá uma velocidade 20 vezes mais rápida do que a 4G, o que significa que os downloads serão muito mais rápidos, que os sites serão carregados com mais eficiência ou ainda que ferramentas de comunicação como o Skype ou FaceTime vão funcionar melhor. Plataformas de streaming como a Netflix terão também resultados mais instantâneos.

Vamos a exemplos práticos. De acordo com o “The Wall Street Journal“, fazer o download de uma playlist de uma hora no Spotfiy demorava cerca de 7 minutos com a tecnologia 3G, 20 segundos com a 4G, sendo que com a 5G, este tempo será de apenas seis segundos. Mais: para fazer o download de um filme, para ver offline, na Netflix, por exemplo, só vai precisar de 3,7 segundos — com o 4G precisa de 2 minutos. E com o jogo Fortnite já só vai precisar de 24 segundos para o download, ao contrário do que acontece agora, em que o tempo é de cerca de 14 minutos.

Os adeptos dos jogos online vão ganhar muito com a tecnologia de quinta geração: os tempos de latência — a capacidade de resposta da rede a um pedido — será muito menor, ou seja, o tempo de resposta será mais imediato.

Rede em todo o lado, a toda a hora

Além da promessa de aparelhos que suportem esta tecnologia com baterias muito mais eficientes e duradouras, a cobertura da rede também será muito maior — tanto que os japoneses querem ter tudo a postos para os Jogos Olímpicos, que se realizam em Tóquio, em 2020. O que é que isto significa? Que o 5G vai funcionar bem com vários aparelhos conectados em simultâneo. Ou seja, em grandes aglomerados de pessoas, a perda de rede vai deixar de existir e eventos de grande dimensão — como festivais ou concertos — vão ter cobertura e acesso garantido à Internet.

De acordo com a edição brasileira da BBC, o 5G vai conseguir suportar mais de um milhão de aparelhos por quilómetro quadrado — sendo, no entanto, necessário que haja pequenas antenas espalhadas em vários locais. É provável que aconteça. É que segundo a União Internacional de Telecomunicações — agência da Organização das Nações Unidas (ONU), especializada em tecnologias de informação e comunicação —, prevê-se que edifícios e casas integrem estruturas para a nova tecnologia.

Das operações à distância aos eletrodomésticos sobredotados

A longo prazo, esperam-se avanços ainda mais inovadores: a nova tecnologia vai permitir operar pacientes remotamente (a milhares de quilómetros de distância), vai integrar eletrodomésticos que, assim, tornar-se-ão mais independentes e inteligentes, funcionando mais rápido e melhor. A possibilidade de um aparelho lhe entregar a pizza em casa, utilizando 5G, também está em cima da mesa.

Samsung Galaxy S10 5G chegou no início de junho a alguns países da Europa — Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Espanha e Suíça— para a primeira fase de lançamento do novo smartphone, que já deixa utilizar a nova tecnologia. Deutsche Telekom, EE, Orange, Sunrise, Swisscom, TIM, Telefónica e a Vodafone foram as operadoras com as quais fechou parcerias para o começo da comercialização dos equipamentos com 5G.

 

 

Fonte: MAGG

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