Há mais três festivais a ‘cancelar’ a DJ russa Nina Kraviz
Written by Camões Radio on May 24, 2022
A ausência de uma posição de condenação por parte de Nina Kraviz à invasão da Ucrânia pela Rússia está a gerar polémica dentro da comunidade techno. Agora, viu-se afastada de três festivais de música. Há uma semana, afirmou que as relações do seu país com a Ucrânia se tornaram “algo abominável”, mas ressalva que não tenciona ver-se envolvida em questões políticas. A DJ esteve em Portugal na primeira edição nacional do festival Sónar, em abril, e figura no cartaz do Neopop, em agosto.
Três festivais de música retiraram a DJ russa Nina Kraviz dos seus cartazes, devido à posição da DJ e produtora em relação à guerra na Ucrânia.
Kraviz tem sido acusada de conivência com o regime de Vladimir Putin e de pouco ter dito em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. O caso está a gerar polémica e a dividir a comunidade techno.
No início deste mês, a Clone Distribution cortou relações com a editora Trip Recordings, criada por Kraviz, devido a “pontos de vista diferentes no que toca a questões morais e éticas”. Seguem-se-lhe, agora, o Movement Music Festival (em Detroit, EUA), o Crave (Haia, Holanda) e o PollerWiesen (Dortmund, Alemanha).
Na semana passada, um grupo de ucranianos a residir em Detroit criou uma petição onde pedia ao Movement Music Festival que retirasse Nina Kraviz do cartaz, a não ser que esta se posicionasse publicamente contra a guerra. Já o Crave e o PollerWiesen cancelaram os sets de Kraviz após “discussões internas”.
Em fevereiro, aquando da invasão, a DJ publicou um vídeo onde se podia ler a palavra “paz”. No entanto, a DJ ucraniana Nastia acusou tal mensagem de ser demasiado ambígua, não criticando diretamente Putin ou o governo russo.
Três festivais de música retiraram a DJ russa Nina Kraviz dos seus cartazes, devido à posição da DJ e produtora em relação à guerra na Ucrânia.
Kraviz tem sido acusada de conivência com o regime de Vladimir Putin e de pouco ter dito em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. O caso está a gerar polémica e a dividir a comunidade techno.
No início deste mês, a Clone Distribution cortou relações com a editora Trip Recordings, criada por Kraviz, devido a “pontos de vista diferentes no que toca a questões morais e éticas”. Seguem-se-lhe, agora, o Movement Music Festival (em Detroit, EUA), o Crave (Haia, Holanda) e o PollerWiesen (Dortmund, Alemanha).
Na semana passada, um grupo de ucranianos a residir em Detroit criou uma petição onde pedia ao Movement Music Festival que retirasse Nina Kraviz do cartaz, a não ser que esta se posicionasse publicamente contra a guerra. Já o Crave e o PollerWiesen cancelaram os sets de Kraviz após “discussões internas”.
Em fevereiro, aquando da invasão, a DJ publicou um vídeo onde se podia ler a palavra “paz”. No entanto, a DJ ucraniana Nastia acusou tal mensagem de ser demasiado ambígua, não criticando diretamente Putin ou o governo russo.
Esta semana, Kraviz partilhou um novo comunicado onde esclarece que “as relações do meu país com a Ucrânia tornaram-se uma coisa abominável”. “Sou contra qualquer forma de violência e rezo pela paz. Custa-me muito ver inocentes a morrer”.
“Sou música e nunca apoiei políticos ou partidos, nem planeio vir a fazê-lo. Não compreendo a política nem os processos sociais que ela cria. Por isso não me parece bem falar nas redes sociais sobre o que está a acontecer”, completou.
Kraviz esteve em Portugal em abril, atuando na primeira edição de sempre do festival Sónar Lisboa, e tem regresso marcado para agosto, para atuar no festival Neopop.
Fonte: Expresso