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Este homem morou 3 meses no aeroporto de Chicago por ter medo da Covid-19

Written by on January 18, 2021

homem morou 3 meses no aeroporto por medo da Covid-19 - Camões Rádio - Chicago, EUA

O norte-americano de 36 anos tinha tanto receio da doença que não conseguia apanhar um voo para voltar para casa, na Califórnia.

 

Chama-se Aditya Singh, vive na Califórnia, tem 36 anos. E tem sido uma espécie de Tom Hanks em “The Terminal” (e da história verídica que o inspirou) nos últimos meses. Só que, aqui, os motivos não são políticos ou fronteiriços: são pessoais, ligados a um medo extremo da pandemia.

Segundo o “Chicago Tribune”, este homem esteve três meses escondido no gigante aeroporto de Chicago O’Hare, nos EUA, por medo de apanhar um voo até sua casa, ou sair sequer do terminal. Até este fim de semana, em que foi apanhado e detido pela polícia.

De acordo com o jornal, Singh esteve quase três meses escondido numa área segura do Aeroporto Internacional O’Hare, pensando que assim se protegia da pandemia. O homem, agora detido e acusado de invasão criminosa de uma área restrita de um aeroporto e de roubo, chegou a Chicago num voo de Los Angeles a 19 de outubro, sem serem conhecidos os motivos desta viagem; e supostamente vive na zona de segurança do aeroporto desde então, sem ser detetado.

 

Este sábado, 16 de janeiro, o novo residente do aeroporto foi apanhado por dois funcionários da United Airlines, que abordaram Singh e pediram para ver a sua identificação. Ele terá então mostrado um crachá de identificação do aeroporto que tinha ao pescoço e que, claro, não lhe pertence — daí a acusação de roubo. Na verdade, o crachá pertencia a um gerente de operações que relatou o seu desaparecimento a 26 de outubro.

Depois, adianta o jornal, foi chamada a polícia e o californiano já terá sido entretanto presente a uma juíza este domingo, tendo-lhe apenas explicado que estava “com medo de ir para casa devido à Covid” e que se alimentava da comida que ia pedindo a quem passava.

O homem não tem antecedentes, tem aliás um mestrado em hotelaria, mas estaria desempregado. Não deverá ficar preso, mas terá de pagar uma fiança de cerca de 900 dólares e não poderá voltar ao aeroporto, nunca mais. No entanto, apesar dos atenuantes, a juiza deixou bem caro, adianta o Tribune, que, dada a violação de uma zona segura, o roubo do crachá e a duração da dormida num aeroporto, que deve ser um dos sítios mais seguros do mundo, o crime era considerado perigoso.

 

Fonte: NIT.pt

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