De Boris Johnson a Bolsonaro, estas são as 9 melhores imagens satíricas do World Press Cartoon
Written by Camões Radio on September 22, 2020
De Boris Johnson a Bolsonaro, estas são as 9 melhores imagens satíricas do World Press Cartoon
A 15.ª edição do evento decorreu no domingo, 20 de setembro, e premiou os melhores desenhos humorísticos publicados na imprensa internacional. Um dos vencedores é português. Em breve, as imagens vão estar numa exposição de entrada livre.
Sátiras à situação da Amazónia, à crise dos refugiados na Europa, à relação entre a China e os Estados Unidos. Putin, Trump, Bolsonaro e a muitos outros reconhecidos e controversos nomes no panorama da política internacional. Foram algumas destas inspirações que se destacaram no 15.ª edição do World Press Cartoon, o evento que decorreu no domingo, 20 de setembro, no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha.
Anualmente, celebra e distingue o melhor do desenho de humor publicado em imprensa internacional, estabelecendo sempre um grande vencedor: em 2020, foi a caricatura de Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, a peça que levou o Grand Prix. É assinado pelo alemão Frank Hoppmann e foi publicado no jornal online “Eulenspiegel”, em 2019.
O Grand Prix pertence à categoria “Caricaturas”, na qual foi destacado também um desenho de autoria portuguesa: em terceiro lugar, com uma imagem de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, ficou a obra de Pedro Silva, publicada na plataforma holandesa Cartoon Movement.
Ainda dentro deste tema, em segundo lugar, ficou o desenho do mexicano Dario, em que se vê uma caricatura do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, a depilar o peito que, ao invés de conter pelos, tem uma floresta, numa alusão à situação da Amazónia.
Há ainda mais duas categorias: a Desenho de Humor e Cartoon Editorial. Na primeira, podemos ver figuras como o presidente russo Vladimir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ou o líder da Coreia do Norte, enquanto que, na segunda, se faz referência aos “coletes amarelos”, em oposição aos “coletes de salvamento”, numa alusão à crise de refugiados.
Fonte: MAGG.pt